quinta-feira, 12 de março de 2009

A difícil tarefa de se entregar totalmente,converter-se!...


Hoje, depois de tempos sem querer, ou sem saber falar de algo..
Meu coração sentiu a necessidade de falar sobre um tempo de entrega, de renúncia, de Jejum...
Um tempo pra buscarmos a reconciliação com nós mesmos... Um tempo de doar-se... Perdoar-se!
Sim... Pra perdoar o outro é preciso sim ter o hábito de perdoar a si próprio...
Pra amar o outro é preciso amar a si!
E como não falar de amor pra descrever a Quaresma?
Existe alguma explicação pro ato de Jesus?
De ficar 40 dias e noites no deserto?
Fome....Sede...cansaço....calor...frio...tentações!
Eu não conseguiria dar outro nome pra “isso”...
Será que somos capazes de amar, de nos amar de tão grande forma? de tão grande entrega?
Esse tempo de quaresma, confesso que está sendo um pouco complicado...
Me encontro no auge do meu lixo interior...No auge da minha pequenez..
Eu sou capaz de me entregar?De me converter como a igreja pede que façamos?Como Deus espera de nós?
Muito difícil, me encontrando na minha sujeira, na minha incapacidade de abrir mão de alguma coisa pelo outro...de perdoar...de amar...de parar de pecar, pelo menos por HOJE!
E digo mais, como e pra que fazer Jejum de algo q nos faz bem (chocolate, refrigerante..), coisas que gostamos e que ás vezes parecem tão desprovidas de maldade??...Se não somos capazes de fazer o Jejum da língua, dos olhos, do coração, da alma!?
É isso mesmo, ás vezes deixamos algo pra mostrar pro outro que estamos sendo corajosos, mostrar que estamos sendo fiéis, fortes!
E não conseguimos se quer reconhecer a fraqueza do próprio coração!
Jesus pede que sejamos violentos na fé!
Violentos no amor!
Porque somente os violentos seguem realmente a Ele, a sua Cruz!
Devemos viver o verdadeiro sentindo dessa época em nossos corações, em nossas atitudes, e nossas vidas, para sermos dignos de festejar a Ressurreição Daquele que deu a vida por nós!
Somente reconhecendo o sentido da conversão! Poderemos sentir o verdadeiro sentido da Ressurreição!

“E NA LOUCURA DA CRUZ VOU SEGUIR!”